sexta-feira, 5 de outubro de 2012

TEORIA DA LIBERAÇÃO DE ENDORFINAS (Sjölund e Erikson, 1979)


Consiste no aumento dos peptídeos opiáceos no líquido cefalorraquidiano lombar como consequência da TENS.O corpo produz endorfinas que servem como analgésico endógeno sempre que o corpo sente dor. Os níveis sanguíneos dessa substância aumentam com os sinais de chegada ao cérebro que indica a presença de dor.
A produção de endorfinas pode aumentar com a estimulação elétrica, produzindo uma reação pseudodolorosa sobre as células que produzem endorfina. A dor crônica vem acompanhada sempre de uma hiperatividade do sistema de endorfinas do paciente ou de um consumo aumentado das endorfinas liberadas. A dor crônica é compensada por mudanças no organismo que passa a liberar mais opiáceos endógenos, o TENS de trem de impulsos permite estimular o SNC até a hiper-liberação de opiáceos endógenos, causando analgesia. As endorfinas se liberam na frequência de trens de impulsos de 2-5 Hz, com frequência básica de 100 Hz, com 7 impulsos por trem ( Burst). Ajusta-se o TENS por trens de tal maneira que se produzam contrações musculares locais e agradáveis (no umbral de tolerância).
A depressão pós-excitatória do SN ortosimpático é outra proposta para a compreensão dos mecanismos de eletroanalgesia, onde a estimulação dos nervos tipo II e III provocam uma depressão pós-excitatória da atividade ortossimpática. Deve prevenir-se o estimulo excessivo dos nervos tipo IV.

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